Matheus José da Costa

Matheus José da Costa = Non Ducor Duco (“Não Sou Conduzido, Conduzo”)
    
                          
 

Matheus José da Costa cresceu influenciado pelas histórias em quadrinhos. Suas obras, sempre figurativas , demonstram o senso de humor e o poder de síntese extraído deste universo.Há sempre uma história implícita em seus quadros.

São recorrentes em seu trabalho : a morte , a guerra , o sobrenatural , figuras mitológicas, zoomorfia , críticas sociais entre outros.

Mas mesmo quando trata de temas mais pesados , há sempre um toque de ironia em seu trabalho que nem sempre é óbvio ; pode estar no título , ou pintado em tinta fluorescente , visível apenas sob luz negra.

Com suportes muitas vezes encontrados em lixos, transforma telas de silk ou portas de armário em obras de arte. Estas  apropriações são uma parte importante de seu processo criativo, que emerge a partir das formas ou idéias sugeridas por estes materiais.

Mas não somente o suporte é diversificado. As tintas  se misturam  como também as figuras, que surgem como que de uma colagem. Cabeça de um , corpo do outro e à seus olhos tudo se transforma.

Seus desenhos surgem com tamanha naturalidade que são quase que psicografados. Basta que ele tenha um lápis em mãos para que algo apareça em um caderno ou guardanapo…

Sorrisos mórbidos, dentes expostos , olhos vazados , cabeças sem face , destorcidas, desfocadas, desconexas…

Quem acompanha seu trabalho , acompanha uma densa pesquisa de técnicas na qual explora além do desenho e da pintura , a gravura , e as possibilidades do computador na expressão artística.

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